Agenersa flagra “rolha de esgoto” em prédio na Barra; Iguá é investigada 🚫💧

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A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) identificou que a concessionária Iguá bloqueou com cimento a saída de esgoto de um prédio comercial na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio. A prática, apelidada de “rolha de esgoto”, teria sido adotada como represália a uma suposta inadimplência do condomínio.

📍 O caso foi constatado durante uma inspeção na Avenida Ministro Evandro Lins e Silva, nº 840, na última sexta-feira (3). Segundo a Agenersa, a empresa será notificada a desobstruir imediatamente a rede e responderá a processo administrativo. A agência também enviará ofícios ao Ministério Público do Rio (MPRJ) e à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para apurar possíveis crimes ambientais.

💬 O condomínio
O Centro Empresarial Office Tower, onde ocorreu o bloqueio, informou que o esgoto foi fechado pela concessionária em março, mesmo após tentativas de negociação. A dívida é discutida judicialmente desde 2022.
Em nota, o síndico classificou o bloqueio como “ilegal e perigoso à saúde pública”. Desde então, o prédio utiliza uma estação de tratamento privada e faz a retirada dos resíduos com caminhão limpa-fossa diariamente.

💬 O que diz a Iguá
A concessionária afirmou que ainda não foi notificada pela Agenersa. Disse que o condomínio não paga as faturas desde 2022 e que buscou acordos antes de suspender o serviço, alegando que o prédio possui estrutura para armazenamento temporário dos resíduos, o que evitaria vazamentos. A empresa diz atuar “com base nas normas regulatórias” e se mantém aberta ao diálogo.

⚖️ Posicionamento das autoridades
O Procon-RJ e a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor informaram que estão acompanhando o caso, mas ainda não receberam denúncias formais. A Agenersa reforçou que o regulamento estadual proíbe suspensões de esgoto em situações de risco ambiental, sob pena de multa.

🔁 Outros casos
Na semana passada, a Águas do Rio foi alvo de apurações semelhantes após denúncias de bloqueios de esgoto em imóveis comerciais do Centro do Rio. A concessionária foi intimada a prestar esclarecimentos e negou manter tamponamentos ativos.

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