Barra da Tijuca é o bairro que mais tem padarias no Rio, aponta estudo da Firjan

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Quem diria: a Barra da Tijuca é o bairro com o maior número de padarias da cidade do Rio de Janeiro, informa o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Segundo levantamento da Firjan, o bairro da Zona Oeste concentra 6,4% dos estabelecimentos do setor na capital, o equivalente a 148 padarias entre as 2.314 registradas. O estudo foi divulgado em comemoração ao Dia Mundial do Pão, celebrado em 16 de outubro, e traça um panorama do setor de panificação no estado.

Logo atrás da Barra, aparecem o Centro (5,2%), Campo Grande (4,7%), Tijuca (4,4%), Copacabana (3,9%), Recreio dos Bandeirantes (3%) e Botafogo (2,7%). O resultado mostra a força dos polos comerciais e turísticos na capital fluminense, onde o consumo de pães e derivados é um dos mais altos do país.

Expansão do setor no estado

De acordo com a Firjan, o estado do Rio de Janeiro soma 6,5 mil padarias formais. A capital lidera, com 2.314 estabelecimentos, seguida por Campos dos Goytacazes (272), Duque de Caxias (257), Niterói (251) e São Gonçalo (215).

O levantamento revela ainda a relevância econômica do setor de panificação, que emprega milhares de trabalhadores e movimenta diariamente o comércio local. Para a federação, o estudo reforça a importância das padarias não apenas como pontos de venda, mas como espaços de convivência e geração de renda nas comunidades.

Cidades turísticas em destaque

Quando o critério analisado é a concentração de padarias por habitante, quem se destaca são os municípios turísticos e de pequeno porte. Itatiaia lidera, com 13 padarias a cada 10 mil moradores, seguida por Armação dos Búzios (10), Miguel Pereira (9) e Arraial do Cabo (8).

A média nacional é de quatro padarias por 10 mil habitantes, o que evidencia o protagonismo das cidades fluminenses — especialmente as que vivem do turismo — no chamado “mapa do pão”.

Com a chegada do Dia Mundial do Pão, o levantamento também chama atenção para a tradição do consumo diário do produto no estado e para a capacidade do setor de se reinventar, com padarias que vão muito além do pão francês, apostando em cafés, confeitaria e gastronomia artesanal.

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