Inea explica mancha escura na Praia da Barra da Tijuca

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Uma grande mancha escura chamou a atenção de banhistas na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã da última quarta-feira (14). O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), responsável pelo monitoramento da qualidade da água no estado, esclareceu que o fenômeno é resultado de variações naturais e não representa risco à saúde pública.

Inea confirma que fenômeno natural

De acordo com o Inea, a mancha surgiu devido à grande variação da maré, que caiu de 1,1 metro às 3h da manhã para apenas 0,2 metro por volta das 11h, provocando o transporte de sedimentos e matéria orgânica das lagoas do complexo lagunar da Barra e Jacarepaguá para o mar. 

Isso porque a diferença de temperatura entre as águas lagunares e as do oceano intensificou a alteração da tonalidade, resultando na coloração escura observada na orla.

Vale mencionar que o órgão realizou coletas da água no dia do fenômeno e continuará acompanhando semanalmente a qualidade do local. Outra orientação importante é que os banhistas evitem tomar banho próximo às saídas de galerias de águas pluviais, rios e canais, especialmente nas primeiras horas após chuvas, para preservar a saúde.

Esforços de revitalização da região

É importante mencionar que esse tipo de mancha já é conhecido na região há pelo menos quatro décadas. A Baixada de Jacarepaguá cresceu com desafios no tratamento dos efluentes, o que contribui para o acúmulo de resíduos nas lagoas, intensificando o problema durante a troca da maré.

Outro detalhe importante é que a concessionária responsável pelo saneamento na região, Iguá, reforçou que a mancha não está ligada à operação da rede coletora de esgoto da empresa. A companhia destaca que o fenômeno está associado a condições meteorológicas, como ressacas e marés de sizígia, fenômenos naturais já registrados em outras ocasiões.

Além disso, a Iguá investe em um projeto de dragagem no Complexo Lagunar, que visa revitalizar as lagoas da Barra e Jacarepaguá. Segundo a concessionária, o projeto tem contribuído para melhorar a troca hídrica, oxigenação e qualidade da água, com previsão de conclusão em 2027.

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