Em 2024, a Barra da Tijuca ocupou a quarta posição entre os bairros do Rio de Janeiro com maior número de roubos de celulares, registrando 424 ocorrências ao longo do ano. À frente da Barra, ficaram o Centro (1º lugar), a Tijuca (2º) e o Maracanã (3º).
Embora o crescimento na Barra tenha sido mais contido do que em outras regiões — aumento de 8,2% em relação a 2023 —, o número de casos vem subindo de forma contínua desde 2020, quando foram computadas 222 ocorrências desse tipo de crime no bairro.
Outro dado preocupante foi o roubo em transportes públicos, que saltou de 98 casos em 2023 para 144 em 2024, o que representa um aumento de 49%. Essa modalidade de crime vinha em queda até então.
Também cresceu o número de assaltos a transeuntes (pedestres), que passou de 615 para 718 registros — alta de 16,7% em relação ao ano anterior.
Por outro lado, houve leve queda nos roubos de veículos. Os casos envolvendo carros e motos diminuíram de 67 para 63 ocorrências, o que representa uma redução de 6%.
Entenda a diferença entre roubo de celular e roubo a transeunte
Embora muitas vezes aconteçam simultaneamente, roubo de celular e roubo a pedestre (ou a transeunte) são classificados separadamente pelas autoridades.
- Roubo de celular refere-se exclusivamente aos casos em que o aparelho telefônico é o alvo principal do crime. Esses aparelhos podem ser desbloqueados para fraudes bancárias, revendidos ilegalmente ou desmontados para reaproveitamento das peças.
- Já o roubo a transeunte abrange a subtração de qualquer objeto pessoal (como bolsas, joias ou carteiras), com uso de ameaça ou violência, enquanto a vítima está em deslocamento a pé pela rua.
fonte: oglobo.globo.com



